É referência frequente nas literaturas e teorias da comunicação, os Cutural Studies muito british homemade. Algures Stuart Hall escreve sobre a experiência dispórica: "não sou nem nunca serei um inglês. Conheço intimamente dois lugares, mas não pertenço a nenhum deles. E esta é exactamente a experiência dispórica, longe o suficiente para experimentar o sentimento de exílio e perda, perto o suficiente para entender o engano de uma chegada sempre adiada".
Camus, em O Estrangeiro, escreve sobre a gratuidade e desprendimento da vida de um homem. Um exilado na sua envolvência. Um inocente. Quão inocente como o Principe Míchkin. O Idiota de Dostoiévski, que a brutalidade da sociedade russa ignora ou despreza, com uma piedade falsa, amarrada em estolas de estorninho. Brutalidade da terra que nos chama e nos afasta, da família que nos ama e nos odeia. Da pertença e da independência, do sangue e do intelecto.
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