it don´t mean a thing if it ain´t got that swing. duke ellington
tempoestranho@gmail.com
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sábado, 10 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Monday's attitude
Have no fear, my child
There is no evil
There is no man
my child able to appart us.
When you are with me
living as you do in my heart
making my body as home of you
So have no fear my child
I'm here.
There is no evil
There is no man
my child able to appart us.
When you are with me
living as you do in my heart
making my body as home of you
So have no fear my child
I'm here.
"O sucesso dos nossos amigos, pelo menos numa certa idade, é uma coisa difícil de suportar. E quis que isso estivesse no romance, juntamente com a comédia e a ternura, porque os homens são assim mesmo". Howard Jacobson, vencedor do Man Booker Prize com o livro The Finkler Question ao Expresso (Atual), 16/04/2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
A cidadania enquanto retórica
Do ponto de vista político , o que caracteriza a era da globalização é o fosso crescente entre cidadania formal e cidadania efectiva.
Vilaverde Cabral escrevia assim na edição portuguesa do Le Monde Diplomatique. No essencial, nos países ocidentais existe um duplo défice no exercício da cidadania. Por um lado quem o pode fazer, participar activamente não o faz. No extremo temos um grupo excluído que quer participar mas a redoma legal/ social os impede.
Aquilo que se verifica, e em oposição ao reivindicado por essa massa amorfa que se auto-intitula "Geração de Abril", a escola é apenas uma outra forma de exclusão social. Quem pode, acede a uma boa educação. A maioria resigna-se com o serviço estatal.
A escolarização já não é mecanismo de interacção e mobilidade social e conciencialização da cidadania. Está entricheirada em barreiras de sucesso versus insucesso escolar e ratings.
Vilaverde Cabral escrevia assim na edição portuguesa do Le Monde Diplomatique. No essencial, nos países ocidentais existe um duplo défice no exercício da cidadania. Por um lado quem o pode fazer, participar activamente não o faz. No extremo temos um grupo excluído que quer participar mas a redoma legal/ social os impede.
Aquilo que se verifica, e em oposição ao reivindicado por essa massa amorfa que se auto-intitula "Geração de Abril", a escola é apenas uma outra forma de exclusão social. Quem pode, acede a uma boa educação. A maioria resigna-se com o serviço estatal.
A escolarização já não é mecanismo de interacção e mobilidade social e conciencialização da cidadania. Está entricheirada em barreiras de sucesso versus insucesso escolar e ratings.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
in a blues mood
Just follow the swing with Mr. Moody Waters. Whenever and wherever you can.
Sometimes you just can't.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Odd Shining Days
Every day is a new day. It is better to be lucky.
But I would rather be exact.
Then when luck comes you are ready.
Hemingway´s The Old Man and The Sea
MÃE & FILHA
Até parece uma relação comercial. Se o foi, o sorriso nos olhos de ambas não o revela. Ainda bem. Porque relações de mãe e filhas não são desenhadas em fios de ouro sob veludo azul mas cheias. De tudo. Principalmente de amor. Lealdade. Por vezes admiração. E se for for possível desejar às estrelas, então também carinho e ternura - tão em desuso.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Escrevia Eça & Ramalho para lá de dois séculos no folhetim de ambos - As Farpas - um pouco sobre tudo. Política, sociedade, educação, religião. Portugueses somos que nos olhamos e roemos com a actualidade gritante de que tudo ainda é o mesmo e assim se mantém.
A nossa esquadra é uma colecção de jangadas disfarçadas! Este grande povo de navegadores acha-se reduzido a admirar o vapor de Cacilhas. Têm um único mérito estes navios perante uma agressão estrangeira: impor respeito pela idade: quem ousa atacar as câs de um velho?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Epá

Hoje não deveria escrever sobre nada. Pelo menos nada importante. Meia dúzia de adjectivos e advérbios misturados com um sujeito e um qualquer tempo verbal. Se a vida fosse como a letra gravada tudo era mais simples. E, caso não fosse, a borracha limpa as palavras sujas.
Hoje não me apetece.
Se eu pudesse, chorava.
Limpa a alma.
Amanhã vai ser Bom dia.
E o Clint Eastwood vai beijar-me e perguntar: Miss, can I help you with all those bags?
Outono

Está frio.
Os cobertores voltam.
Os lençóis mais quentes também.
Tu não vais voltar, pois não?
Apetece-me destruir amores alheios. Por pura inveja. O amor não existe. Existem sim equívocados de amor.
Desisto.
Tudo é tão frio. Tão nada. Tão tudo afinal que me consome a alma.
"Eu não te disse? Não vale a pena tirar os cobertores, no Verão. Eles voltam sempre."
Isto é triste. Eu sei.
Nunca mais vai deixar de ser assim. Triste.
Este tempo não é meu.
Este tempo não é teu.
Este tempo não é nosso.
Mas.
Espera.
Posso dar-te um beijinho?
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Consolo na praia by Carlos Drummond de Andrade

Vamos, não chores
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humor?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado mumuraste
um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado,
devias precipitar-te - de vez - nas águas.
Estás nú na areia, no vento ...
Dorme, meu filho.
Mães & Filhos e Pais & Filhas

Li uma vez numa revista feminina, em que uma das dez coisas a não mencionar num primeiro-suposto-encontro-amoroso seriam as tropelias, arrelias, amores e outros doces sobre os filhos. Atribuo a minha total inépcia em blind-dates ao facto de passar o tempo a falar sobre a minha filha, sendo que em complemento acrescento estórias dos sobrinhos.
Será por ser mulher?
Será que o homem fica assustado por um monólogo maternal e vê, estampado em letras garrafais, a palavra "compromisso"?
Na hora do café, em pleno trabalho, meia dúzia de moçoilas, mães, sentem-se à vontade a falar dos filhos. Coisas pequeninas, sem importância, mínimas ou fúteis aos ouvidos de quem não sintoniza o mesmo rádio, mas que nos fazem - a nós, mães - sentir especiais. Não conhecemos, na maioria das situações, os filhos das colegas mas podemos dizer com precisão em que escola estão, qual o melhor amigo ou a pior birra feita junto aos pais.
Ser ouvido, ser sentido, deve ser do mais importante. Faz sentir importante, enche-nos a alma. E a partilha de pequenas aventuras tem qualquer coisa de solidariedade mas, acima de tudo, partilha.
M. é um querido amigo, com o coração mais lindo que conheço mas que fugia a sete ou oito pés destas confidências de colegas de trabalho. Hoje é pai. E faz o favor de partilhar a sua alegria, as fotografias, os sorrisos do menino Jesus que tem lá em casa.
Obrigada.
Não é exclusivo, não é inclusivo, mas ser mãe ou ser pai muda a lente com que se vê o mundo. Como se interage com ele.
A fotografia, garanto, é sempre muito muito muito mais bela.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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