Vesti um fato novo. Tinha uma etiqueta espetada na lapela com o meu nome e morada. Para o caso de me perder. Ia viajar sozinho. E toda a gente achou que era melhor pôr-me uma etiqueta. Toda a gente menos eu.
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Chegamos agora à parte pior: abraçava-me, beijava-me e contava as minhas proezas durante todo o tempo. Sentia-me tão envergonhado! Primeiro que tudo, não havia nada para contar a meu respeito. Eu era um autêntico rapaz de província. Acreditava em Jesus e fazia piedosamente as minha orações. Sabia que o Pai Natal existia. E na minha terra, em Alabama, nunca usava sapatos a não ser quando ia à Igreja; no Inverno ou no Verão.
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Este é o nosso último Natal juntos. A vida separa-nos. Aqueles-que-tudo-sabem decidiram que eu estarei melhor num colégio militar.
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Chegamos agora à parte pior: abraçava-me, beijava-me e contava as minhas proezas durante todo o tempo. Sentia-me tão envergonhado! Primeiro que tudo, não havia nada para contar a meu respeito. Eu era um autêntico rapaz de província. Acreditava em Jesus e fazia piedosamente as minha orações. Sabia que o Pai Natal existia. E na minha terra, em Alabama, nunca usava sapatos a não ser quando ia à Igreja; no Inverno ou no Verão.
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Este é o nosso último Natal juntos. A vida separa-nos. Aqueles-que-tudo-sabem decidiram que eu estarei melhor num colégio militar.
2 comentários:
Passei para desejar um Feliz Natal e um Fenomenal Ano de 2008.
Muito, muito, muito obrigada!
Humildemente, agradeço e retribuo!
Óptimas festas ( e que se dane o colesterol!) :->
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